sexta-feira, 30 de julho de 2010

Facebook hackeado

Estou passada... Ao dar uma olhada no meu perfil no Facebook, ao acaso, cliquei no meu perfil. Nem sei bem porquei dei um click ali, mas qual não foi minha surpresa ao deparar com o meu perfil todo alterado! E, pior. Meu perfil dizia que tenho interesse em mulheres e relacionamento sério!!!!

Vejam só: não tenho nenhum preconceito quanto à opção sexual de cada um. Tenho vários amigos gays, aliás me dou muito bem com eles, e cada qual faz o que quiser com sua sexualidade. Mas, convenhamos, o seu perfil num site de relacionamentos mostrar algo que é completamente contrário ao que você é é, no mínimo, inusitado, para não dizer constrangedor.

Não sei exatamente o que aconteceu, pois quando me inscrevi no Facebook coloquei informações apenas sobre a área profissional. Não gosto de dizer se tenho ou não interesse em encontros românticos ou casuais, ou se sou solteira, casada ou estou enrolada com alguém. Isso diz respeito somente a mim. E basta.

Estou na dúvida se o sistema do site automaticamente inseriu essas informações, já que não cliquei nada nessa área do perfil; ou se alguém conseguiu "descobrir" minha senha, entrou lá e mexeu nessas informações. Por via das dúvidas, alterei minha senha e fiz as alterações pertinentes.

Agora, está lá no site bem claro: interesse em HOMENS! Melhor colocar a informação BEM CLARA do que não colocar e ser vítima de mal-entendidos. Se foi o sistema que se auto-completou ou algum hacker entrou no meu perfil, posso dizer que fiquei chateada e achei tudo isso de um extremo mal-gosto.

Lembro que outro dia uma conhecida que não vejo há muitos anos (muitos anos mesmo!) deixou uma mensagem meio dubia. Algo assim: "Oi, lembra de mim? Você está uma gata, hein!?". Na hora achei meio estranho, respondi educadamente, afinal, isso não chega a ser uma cantada explícita, e passou. Mas, agora, captei o real sentido da mensagem.

Essas redes sociais são muito úteis e têm sua importância cada vez mais ampliada. Portanto, é sempre bom ficarmos espertos com as informações que deixamos aqui e acolá, com o que escrevemos ou deixamos de escrever, pois uma besteirinha pode te colocar numa baita saia justa.

Óbvio que não vou deixar de dormir por causa disso. Quem me conhece bem sabe qual é minha opção sexual e somente a essas pessoas tenho que dar satisfações. Se é que realmente tenho que dar satisfações a alguém...  Mas, fiquei meio passada. Afinal, as redes sociais são locais de exposição, como se estivéssemos em uma vitrine. Então, já que é para estar na vitrine, que as informações estejam corretas e adequadas.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

I Learned the Hard Way



Something told me inside
That your love was untrue
You said, girl it's all right
I would never hurt you
Just to be by your side
I would walk through the flames
Now it hurts me inside
Just to hear your name
Just to hear your name

I learned the hard way
That your love is fool
I learned the hard way, baby
To be your fool
I learned the hard way
I learned the hard way about you
Now I know about you

When I opened my eyes
It was all around me
Closed up, doubts and lies
And a hotel key
And then I answered your phone
I heard a gasp and a click
Was that wrong number wrong
Or was she after your love

Just to be by your side
I would walk through the flames
Now it hurts me inside
Just to hear your name

I learned the hard way
That your love is fool
I learned the hard way, baby
To be your fool
I learned the hard way
I learned the hard way about you
Now I know about you

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O Escritor Fantasma


Tenho tido sorte nas escolhas dos filmes que assisto no cinema. O mais recente dessa lista é "O Escritor Fantasma". Dirigido por Roman Polanski, o filme é uma adaptação do romance "The Ghost", de Robert Harris, em que um ghost writer - escritor que é pago para escrever artigos e livros sem levar o seu nome nos créditos, interpretado por Ewan McGregor ("Cova Rasa"), é contratado para finalizar as memórias do ex-primeiro ministro britânico Adam Lang, vivido por Pierce Brosnan (ex-James Bond).

No entanto, é preciso mencionar um "detalhe": na mesma missão, houve um ghost writer que morreu misteriosamente e seu corpo foi encontrado na praia. A partir dessa informação, percebemos que estamos diante de um filme de suspense e mistério enredados por fatos políticos atuais. O ex-primeiro ministro fica isolado em uma ilha, nos EUA, em uma espécie de bunker de luxo e, para escrever suas memórias, o ghost writer tem que se hospedar no local para captar como o político vive o seu dia a dia e, obviamente, fazer as perguntas que conduzirão o texto do livro.

Além do fato do escritor precedente ter morrido, o personagem de Ewan McGregor - que não tem seu nome citado em todo o filme - tem que lidar com o fato de que o político é acusado de crimes de guerra por ter entregue supeitos de terrorismo à CIA para serem torturados.

A trilha sonora e o tom cinza da fotografia levam o público a entrar no mistério e querer descobrir o que está por trás de todo aquele isolamento em que vive o ex-primeiro ministro e sua esposa, interpretada por Olivia Williams ("OSexto Sentido"). No entanto, nada é  o que parece ser e fica quase impossível saber quem é o "mocinho" e quem é o "bandido".

A todo instante o filme me fez lembrar "A Ilha do Medo" (dirigido por Scorsese, com Di Caprio no papel principal) - cada um em seu estilo -  pela fotografia, constante clima de tensão e paranóia de perseguição presentes nos dois filmes. Também não posso deixar de citar a participação de Kim Cattrall, como secretária do ex-primeiro ministro. A atriz encontrou o tom certo para o personagem e mostra que tem recursos além do personagem de Samantha Jones, de "Sex and City".

"O Escritor Fantasma" prende o púbico até o final. Apresenta um momento ou outro com alguma falação sobre política (o que entedia um pouco), mas a trilha sonora e a atuação dos personagens atraem a atenção, deixando a politicagem em segundo plano. Pode-se dizer que o isolamento do primeiro ministro remete ao isolamento do próprio diretor, que vive na Suiça, de onde finalizou o filme, que foi rodado na Alemanha e na Inglaterra.

Condenação

A finalização do filme foi feita pelo cineasta franco-polonês enquanto cumpria prisão domiciliar em seu chalé na Suiça. Em novembro de 2009, ele foi detido no aeroporto do País por pendências com o governo americano: em 1978, ele foi condenado por abusar sexualmente de uma garota de 13 anos. Na época, ele assumiu a culpa, mas fugiu e refugiou-se na França, onde morou até o ano passado.

 Ao viajar para a Suiça para receber um prêmio no festival de cinema dessa cidade, foi detido novamente e teve que aguardar em prisão domiciliar o processo de extradição para os EUA.  Polanski permaneceu preso até meados de julho deste ano, quando as autoridades da Suíça anunciaram que não o extraditariam para os Estados Unidos. Após ser libertado, a primeira aparição pública do cineasta foi no Montreux Jazz Festival.

Glórias e tragédias

A vida de Roman Polanski é pontuada por glórias e tragédias. Ao mesmo tempo que é um dos cineastas mais respeitados das últimas décadas, com filmes como "O Pianista" e "O Bebê de Rosemary" em sua filmografia, ele foi vítima de terríveis tragédias familiares.

Nascido em 1933, em Paris, seus pais mudaram-se para a Polônia um pouco antes de estourar a Segunda Guerra Mundial. Por serem de origem judaica, foram mandados para campos de concentração nazistas. Antes de ser pego, o pai de Polanski pagou outra família para cuidar do filho. Sua mãe morreu no campo de Auschwitz, mas Polanski conseguiu reencontrar o pai depois da guerra.

Durante a guerra, Polanski ia ao cinema para se esconder dos oficiais nazistas. Polanski não se  importava de que a maioria das produções era de origem alemã e assistia a tudo que podia. Quando seu pai o mandou para a escola técnica na Polônia, ele já havia escolhido sua carreira e logo abandonou o curso para ingressar na Escola de Cinema Lodz.

Em 1969, outra tragédia aconteceria em sua vida. A atriz Sharon Tate, então sua esposa e grávida de oito meses, foi brutalmente assassinada por Charles Manson e um grupo de seguidores da seita Família Manson que invadiram sua casa em Beverly Hills.


O cineasta tem, realmente, uma história digna de filme.


"Cada filme que faço representa um afastamento para mim. Eu levo tanto tempo para produzir um filme, que quando começo o próximo, já sou um homem diferente." (Roman Polanski)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Tolices

Lembrando os anos 80....

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Almas à Venda


Olha só, aqui vai uma dica interessante de cinema: "Almas à Venda". Se você não gosta de saber muito sobre os filmes antes de assisti-los, não leia o texto abaixo!

(SPOILER) Da diretora estreante Sophie Barthes, à primeira vista, o título pode dar a impressão de que trata-se de um filme de terror. Mas, não é. É uma comédia com um humor nonsense. O título original, "Could Souls", passa melhor a ideia do filme, que conta a história de um ator, Paul Giamatti, em conflito e desesperado, pois não consegue encontrar o tom para personagem Tio Vania, da peça teatral "Tio Vania", de Anton Tchekhov. 

Tio Vania é complexo, cheio de dúvidas, depressão e insegurança. Dominado pelo  personagem e sem conseguir êxito durante os ensaios, Paul Giamatti,  interpretado por Paul Giamatti - metalinguagem óbvia, mas que demorei a perceber, pois só no final lembrei do ator em "Sideways" ("Entre Umas e Outras") - procura uma clínica que extrai a alma de pessoas angustiadas. Isso mesmo! No filme, a alma é tratada como um órgão como outro qualquer e que pode ser retirada do corpo e colocada em um refrigerador. O dono da alma vai buscá-la quando estiver se sentindo melhor e pronto para recolocá-la, ou reutilizá-la.

O filme lembra muito "Adaptação" - com Nicolas Cage e Meryl Streep, pela metalinguagem e dificuldades de um roteirista em adaptar um livro -, e "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças", com Jim Carrey e Kate Winslate, pela vontade de extirpar memórias ruins e o arrependimento de tê-las suprimido. Apesar do humor, o filme não é leve, pois coloca a todo instante as angustias da sociedade atual, em que acredita-se que tudo está à venda, desde o amor e a liberdade até a tranquiliade aos finais de semana. Aliás, o fato do personagem principal atuar em uma peça como Tio Vania (pesada e complexa) já dá sinais de que não estamos diante de uma comédia romântica açucarada.

Mas, voltando ao filme. Apesar de não acreditar que a retirada da alma vá resolver o seu problema, Paul vai adiante e passa pelo experimento. Obviamente, tudo em sua vida vira de pernas para o ar. Sem alma, o personagem começa a se sentir entediado e passa a ter comportamentos muito estranhos. Sua atuação nos ensaios passa a ser patética e ele inventa um Tio Vania completamente alienado. Imagine: você querer dar um tom cômico para uma peça que é totalmente dramática?

Então, ele descobre que pode experimentar outra alma (!) e opta por uma que é supostamente a de um poeta russo, na tentativa de encontrar o tom para o seu personagem. Tudo está mais ou menos sob controle até Paul descobrir que sua alma foi parar na Rússia. A confusão está feita.

Vale a pena conferir, dar boas risadas com as trapalhadas desse ator em conflito e refletir sobre questões relevantes. O filme foi destaque de importantes festivais independentes nos EUA, como o Sundance.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sobre vacas, porcos e bolas...

Aproveitando a onda pós Copa do Mundo deste espaço, abaixo um texto de Rubem Alves que saiu na Folha de São Paulo durante o campeonato, mas só agora lembrei de inserí-lo aqui.

RUBEM ALVES


Sobre vacas, porcos e bolas...
________________________________________

Não é raro que um jogo de futebol termine em tourada e que seja manifestação de espírito de porco
________________________________________


EU HAVIA acabado de me mudar de Minas para o Rio de Janeiro, no ano de 1945. Caipira, desconhecia as regras de sociabilidade da capital. Foi então que um colega do curso de admissão chegou-se a mim sorrindo e, num gesto de amizade, me disse: "Eu sou Flu. E você?"

Fiquei abobalhado. Ele era "Flu". "Flu" deveria ser uma coisa muito importante, ao ponto de ele me confessar ser "Flu". Mas eu não sabia o que era "Flu". Diante do meu silêncio ele se dirigiu a um outro colega e lhe disse a mesma coisa. "Eu sou Flu", ele repetiu. "Eu sou Mengo", o outro respondeu. Iniciavam-se assim as relações sociais, não com a troca de cartões de visita, mas trocando nomes de times. Eu não tinha nome a dizer. Portanto não existia...

Contaram-me de um palmeirense roxo que odiava o Corinthians. Já velho, na cama, aguardava o apito do Grande Juiz que o expulsaria de campo. Chamou o filho e com voz trêmula lhe disse: "Estou morrendo. Quero que você faça a minha última vontade. Vá lá no Corinthians e inscreva-me como torcedor".

O filho achou que o velho já estava tendo alucinações. Argumentou. Mas o pai foi irredutível. O filho fez, então, a vontade do pai. Voltou com a carteirinha de torcedor do Corinthians. O velho, vendo o seu rosto na carteirinha, sorriu um sorriso angelical e disse: "Oh, a suprema alegria de ver mais um corintiano morrer..." Ditas essas palavras, entregou a alma.

Sou indiferente ao futebol, exceto quando o Brasil está jogando. Essa indiferença tem sido a causa de muitos embaraços, e cheguei mesmo a levar esse problema à minha psicanalista.

"Por que é que todo mundo se entusiasma com futebol e eu não me entusiasmo?" Ela me sugeriu que deveria haver algum trauma infantil não resolvido no início dessa perturbação. Sugeriu-me entregar-me às associações livres da mesma forma como os urubus se deixam levar pelo vento. Voei. E eis que, de repente, uma cena esquecida me apareceu.

Era um campo de futebol de roça, um pastinho. Dois times estavam jogando. Meu irmão me levara até aquele lugar. Eu nada entendia do que estava acontecendo, com todos aqueles homens em calções correndo para chutar uma bola. Tudo ocorria sem maiores percalços quando, de repente, veio pela estrada de terra um cavaleiro conduzindo uma vaca.

A vaca, vendo aquele alvoroço, a bola que era chutada para lá e chutada para cá, resolveu entrar no jogo. Arremeteu contra a bola, de cabeça abaixada como os touros na arena.

Os jogadores e o juiz fugiram espavoridos. Muitos subiram em árvores. Eu, menino pequeno, não conseguiria subir numa. Meu irmão, para me salvar, arrastou-me para um chiqueiro cheio de porcos e colocou-me lá dentro.

A vaca, não contente em chifrar a bola, dispunha-se a chifrar tudo o que se movesse. Mas eu, dentro do chiqueiro, nada via, a não ser aqueles porcos peludos que grunhiam grunhidos que davam medo.

Minha analista, comovida com o meu relato, concluiu que minha indiferença ao futebol se devia a essa experiência em que o jogo aparece ligado a uma vaca desembestada e a porcos mal cheirosos.

Concordei. Minha primeira experiência com o futebol foi traumática: mistura de bola, vaca e porcos. E está certo: não é raro que uma partida termine em tourada e que seja manifestação de espírito de porco...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Museu do Futebol



A Copa do Mundo acabou, mas quem curte futebol pode ver um replay de tudo o que aconteceu em Copas passadas. O Museu do Futebol, que fica dentro do Estádio do Pacaembu, conta tudo o que aconteceu não somente nos campos, mas na sociedade de um modo geral. Inaugurado em 2008, o museu proporciona uma viagem no tempo ao mostrar como foi o início dessa paixão, mais conhecida pelo nome de: FUTEBOL.

Por meio de elementos audiovisuais e da interatividade do público, a exposição permanente conta a história do esporte mais popular do País em três categorias: emoção, momentos históricos e diversão. O museu foi construído embaixo da arquibancada próxima à entrada principal do estádio, em uma área de 6,9 mil metros quadrados. A obra custou R$ 32,5 milhões e o investimento veio dos governos estadual, municipal e iniciativa privada. Anteriormente, o local da construção abrigava alojamentos e restaurantes. Mas, convenhamos, o museu foi um destino muito melhor ao espaço.... rsrs.

A exposição é composta por vários espaços, como a Sala dos Clubes, Pé na Bola, Sala das Torcidas, Sala dos Jogadores, Sala dos Gols, Sala das Origens, entre outras. Um dos espaços que mais gostei foi a Sala das Torcidas, na qual o visitante entra em uma espécie de praça em que o piso reproduz um gramado e a sua frente estão dispostos telões em multivisão. Esses telões projetam imagens de torcidas que fazem o visitante alternar tanto as sensações de quem está em campo, pressionado ou estimulado pelos torcedores, como de quem está na arquibancada, vibrando ou sofrendo com o desempenho do time. Adorei esse espaço e fiquei com muita vontade de assistir a uma partida no estádio.

Outro espaço muito legal é a Sala das Copas do Mundo, que é uma grande homenagem à Seleção Brasileira, com imensas taças formadas por telas de TV que mostram o período histórico de cada Copa. É a história do Brasil tendo como ponto de partida o futebol. Outra sala que também mostra muito da sociedade, aliás, conta mais da história do que do futebol é a Sala das Origens. Com um filme ao centro e uma sequência de fotos nas paredes, o espaço conta a origem do futebol no Brasil. Aprende-se como os primeiros times de elite realizavam seus jogos, com roupas de seda e rigorosos parâmetros de disputa. Nessa época, os mais pobres eram proibidos até de assistir às partidas.

A Sala dos Gols possibilita ao visitante ouvir a narração dos gols que fizeram história. Em um espaço na forma de elipse estão dispostas cabines de áudio onde é possível escolher qual narração escutar. Nas extremidades das elipses existem outras cabines em que o visitante pode escolher qual comentarista ouvir sobre determinado gol. No espaço Rito de Passagem, o visitante-torcedor pode sentir o impacto da derrota do Brasil na Copa de 50. Dentro de um túnel fechado, pode-se experimentar o silêncio e tristeza que tomou conta do Maracanã durante a partida contra o Uruguai.

A visita ao museu vale muito a pena. Além de entendermos como toda essa paixão começou, temos a oportunidade de ver imagens que fazem parte da história do nosso País. Desde pequena, sempre curti Copas do Mundo e acompanho todas as notícias do mundial. Não tenho a mesma paixão pelos campeonatos internos, mas essa visita ao museu reacendeu a vontade de assistir uma partida de futebol no estádio, qualquer estádio.

Os ingressos para curtir a exposição são bem populares:
R$ 6,00 (inteira)
R$ 3,00 (estudantes)
Crianças até 7 anos e idosos a partir de 65 anos não pagam.
Funcionamento: de terça a domingo, das 10h00 às 18h00, exceto nos dias de jogos.


terça-feira, 13 de julho de 2010

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O Segredo dos Seus Olhos


Em tempos de Copa do Mundo, nada como lembrar o impressionante plano-sequência do filme argentino "O Segredo dos Seus Olhos" em que os personagens Benjamin Espósito (Ricardo Darín) e Sandoval Campanella (Guilhermo Francella) vão até um estádio com 60 mil pessoas e, no  meio de uma partida de futebol, tentam encontrar o autor de um estupro seguido de assassinato. Sequência central do filme, com quase 10 minutos de duração, a cena é praticamente uma aula de cinema de tão perfeita, e impressiona pelo realismo e didatismo.

O filme conta uma história policial e romântica, tramas típicas dos crimes passionais que estamos tão acostumados a acompanhar nos jornais diários. Ricardo Darín é o oficial de justiça aposentado que decide escrever sobre um caso mal resolvido de uma jovem que foi brutalmente assassinada por um antigo namorado. Na busca pela solução desse caso, o personagem vai atrás de sua antiga paixão e ex-chefe imediata Irene (Soledad Villamil).

O diretor Juan Jose Campanella desenvolve a história por meio de flashbacks da investigação do crime, do flerte entre o personagem principal e sua paixão pela colega de trabalho e a amizade deste com seu melhor amigo Sandoval. Com isso, o telespectador é enganado ao achar que o filme trata apenas de uma história de investigação criminal quando, na verdade, somos levados a participar de toda a problemática de vida de Espósito.

Já faz algum tempo que assisti ao filme e já esqueci detalhes importantes do roteiro. No entanto,  a cena de perseguição no estádio de futebol é algo realmente impressionante e, apesar de não ter assistido a todos os outros filmes concorrentes, a premiação de melhor filme estrangeiro ao "O Segredo dos Seus Olhos" foi bem merecida.

A seguir, o plano-sequência: