quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A tragédia em Ilha Grande


Ilha Grande, em 2004.

As notícias sobre as tragédias em Ilha Grande e Angra dos Reis, com mortos e feridos vítimas dos deslizamentos de terra causados pelas chuvas torrenciais durante a passagem de ano me deixaram muito triste.

Estive em Ilha Grande duas vezes, uma em 2004, e outra há mais de tempo, quando ainda estava na faculdade. Por conseguinte, também estive em Angra, que é um dos locais onde pegamos uma grande balsa para chegar até a ilha. Aquele lugar é tão lindo, mas tão lindo, que uma notícia dessas causa surpresa e espanto a qualquer pessoa. Mas, depois, olhando as imagens e fotos do acidente, pensei: "Puxa, mas aquelas casas e pousadas ficam no morro. Como nunca pensei que isso poderia acontecer?"

Quando a natureza é tão bela, tão formosa e exuberante como é em Ilha Grande e Angra dos Reis, idéias de acidentes e tragédias não têm espaço, não têm vez. Como vamos pensar em coisas ruins em um cenário tão lindo? Mas, a natureza sabe se impor e dar os seus recados já que temos tratado a nossa mãe Terra com tão pouco respeito.

Quanto mais terá que chover, quantas outras tragédias como esta terão que acontecer para que os governos, e  cidadãos também, se unam para tomar as decisões acertadas para evitar mais aquecimento global e os terríveis acontecimentos já previstos? Parece que a Terra está se vingando do resultado pífio da conferência do clima na Dinamarca: chuvas torrenciais no Brasil e nevascas de grande porte em países da Europa e no EUA.

Enquanto isso, milhares de pessoas morrem, sofrem, perdem suas casas, seus mantimentos e seus filhos. E, oram a Deus por clemência.

Registro aqui uma foto que tirei da última vez que estive lá. E, também eu, peço a Deus que estas chuvas de verão sejam menos agressivas.

Foto: Juliana Parlato (arquivo pessoal)

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