segunda-feira, 23 de março de 2009

Yôga e a invertida sobre a cabeça

Após um ano praticamente sedentária, resolvi voltar ao yôga. E, puxa, foi uma das melhores resoluções dos últimos meses. Quando começamos a praticar yôga já nos sentimos bem na primeira aula, pois as práticas respiratórias nos mantêm focados naquilo que é importante e, consequentemente, ficamos menos sujeitos ao stress do dia-a-dia; os ásanas nos ajudam a disciplinar a mente e, posteriormente, a meditação nos ensina a vizualizar o que queremos alcançar para nossas vidas.
Desde que iniciei no yôga, me identifiquei logo de cara com a prática, mas por motivos alheios à minha vontade (trânsito caótico que não me deixava chegar no horário das aulas, trânsito caótico e trânsito caótico...), acabei desistindo. Mas, qual não foi minha surpresa ao perceber que bem próximo ao trabalho abriu uma escola de swásthya yôga - que é a linha do yôga que mais me identifiquei. Fui correndo fazer a matrícula e estou super feliz, afinal de contas, é como um reencontro comigo mesma!
Quando parei de praticar yôga, estava treinando o sirsasana, que é a invertida sobre a cabeça, uma postura que deixamos sempre para o fim da aula, pois requer que o corpo esteja aquecido e a mente preparada. Na época, estava quase chegando lá. A invertida requer força no abdomen e nas pernas para podermos empurrá-las para o alto, e muita concentração e equilíbrio.
Existem alunos que na primeira aula já conseguem fazê-la e outros que demoram até um ano para conseguir chegar lá. Com seis meses de prática, já havia conseguido, mas eu caia, não conseguia me manter na postura. No swásthya, o mais importante é a permanência. Em todas as posturas, praticamos a permanência e, consequentemente, a força muscular e a disciplina da mente.
O sirsasana é conhecido como o rei dos ásanas, pois revigora e relaxa ao mesmo tempo, além de irrigar sangue para o cérebro. No entanto, os alunos costumam ter um pouco de receio ao fazer essa postura porque têm medo de cair. E, para muitos, ver o mundo de outro ângulo pode ser um pouco assustador. Eu gosto de ver o mundo por outro ângulo, mas ainda tenho medo de cair (apesar de já saber cair sem me machucar).
Bom, por aí já deu prá perceber como a prática do yôga é ótima para o dia-a-dia, como uma filosofia de vida. Então, para mim, este retorno ao yôga tem um tempero muito especial: conseguir fazer o sirsasana novamente. Espero que não tenha que passar mais seis meses praticando para chegar lá.

3 comentários:

Mr. P. disse...

-Avia, botar o Analytics, nisso aí, sinhóra, avia!

Carol disse...

OLÁ!
Você ainda pratica yôga na swásthya? Eu pratico em uma escola aqui na minha cidade. Encontrei seu blog pesquisando sobre a invertida na net. Eu não consigo fazer esse ásana. Tenho medo de cair e não consigo levantar as pernas, parece que elas pesam uma tonelada quando tento. Mas estou apenas dois meses praticando, então tenho esperança de logo conseguir. Seu depoimento me inspirou! Abraços!

Juliana Parlato disse...

Olá, Carol.

Obrigada pela visita! Então, pratiquei swásthya yôga durante um tempo mas, infelizmente, parei. Tenho vontade de retornar e pretendo colocar isso como projeto para 2012... rsrs.
Bom, sobre a invertida sobre a cabeça, vc tem que praticar bastante sem medo até conseguir. E, isso leva tempo mesmo. Pq demoramos um pouco a encontrar o nosso eixo, que fica no topo da cabeça. Vc vai tentando aos pouco e uma hora, qdo menos se espera, consegue!
Com certeza, qdo eu retornar à prática, terei dificuldade de novo... Mas, como já sei onde fica o eixo, será mais fácil do que da primeira vez. :)
Volte mais vezes e, quando conseguir, me conte como foi, ok?
Um beijo!